Compositor: Carlos Arturo Briz
Talvez seria melhor que não voltasse
Quiçá foi melhor que me esquecesse
Voltar, é começar a nos atormentar
A querermos para odiar-nos
Sem começo e sem final
Nos temos feito tanto, tanto dano
Que o amor entre nós, é um martírio
Jamais quis chegar ao desengano
Nem ao esquecimento, nem ao delírio
Seguiremos sempre iguais
Carinho como o nosso é um castigo
Que se leva na alma até a morte
Minha sorte precisa da sua sorte
E você, precisa de mim, muito mais
Por isso nunca haverá despedida
Nem paz alguma haverá de nos consolar
Ao passo de dores haveremos de nos encontrar
De joelhos na vida
Frente a frente, e nada mais...