Volver (tradução)

Original


Luis Miguel

Compositor: Carlos Gardel / Fernando Z. Maldonado

Eu adivinho o apagão das luzes
Que de longe vão marcando o meu retorno.
São as mesmas que iluminaram
Com seu embaçado reflexo,
Longas horas de dor.
E por mais que não queiram sempre se voltam ao primeiro amor.

A velha rua repete dizendo:
A vida é sua, o querer é seu,
O baixo olhar zombador das estrelas,
Que com indiferença hoje me olham voltar.

Voltar,
Com o rosto murcho,
A brancura do tempo,
Prateou minha têmpora

Sentir,
Que a vida é um sopro,
Que vinte anos não são nada,
Que o olhar é ardente
E vaga pelas sombras
Buscando-te e chamando.

Viver,
Com a alma agarrada
A uma doce recordação,
Que me faz chorar de novo.

Tenho medo do encontro
Com o passado que volta
A enfrentar minha vida

Tenho medo das noites
Que habitadas pelas recordações,
Acorrentam meus sonhos

Mas o viajante que foge,
Cedo ou tarde detém o seu andar
E ainda que o esquecimento destrua tudo,
E mate a velha ilusão.
Guardo escondida uma esperança humilde,
Que é toda a fortuna do meu coração.

Voltar,
Com o rosto murcho,
A brancura do tempo,
Prateou minha têmpora

Sentir,
Que a vida é um sopro,
Que vinte anos não são nada,
Que o olhar é ardente
E vaga pelas sombras
Buscando-te e chamando.

Viver,
Com a alma agarrada
A uma doce recordação,
Que me faz chorar de novo.

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